Fundador da Coinbase aciona esquadrão antibombas por presente recebido
Brian Armstrong, o fundador e CEO da Coinbase, teve uma experiência bem inusitada em casa recentemente. Ele recebeu um presente misterioso que fez sua equipe de segurança acionar o esquadrão antibombas para investigar. O raio-X do pacote revelou itens que levantaram suspeitas — uma bateria, fios e um cilindro, levando a equipe a temer que se tratasse de uma bomba.
Atualmente, Armstrong é um dos homens mais ricos do mercado de criptomoedas, com uma fortuna de cerca de US$ 16,3 bilhões, ficando atrás apenas de Changpeng Zhao, da Binance, e Giancarlo Devasini, da Tether. Diante da onda de crimes físicos que atingiu personalidades do setor, como o sequestro do fundador da Ledger, a preocupação com a segurança dele é compreensível.
Surpresa na embalagem: garrafa de tequila!
A história teve um desfecho curioso. Apesar do pânico inicial, o que parecia ser uma bomba na verdade era uma garrafa de tequila, presente de amigos do podcast The All-In. Armstrong compartilhou a situação nas redes sociais, começando pelo relato do pacote que chegou em uma van branca. Ele não estava em casa na hora, mas sua equipe fez um raio-X e acionou as autoridades.
Ele contou: “Uma van branca sem identificação apareceu na frente da minha casa ontem e deixou um pacote misterioso. Minha equipe fez um raio-X e, acreditem, havia uma bateria, fios e um cilindro dentro. Chamamos a equipe antibombas!” No final, a surpresa foi revelada: a garrafa de tequila que os amigos enviaram.
Ao separar as peças do que parecia perigoso, muitos seguidores questionaram sobre os itens encontrados. Essas partes, como foi explicado mais tarde, serviam para retroiluminação, deixando a apresentação do presente ainda mais charmosa.
Investimento pesado em segurança
Enquanto isso, a Coinbase não tem poupado esforços quando o assunto é segurança pessoal de Armstrong. De acordo com informações, a empresa gasta cerca de US$ 6,2 milhões por ano para manter a proteção do executivo. Isso equivale a aproximadamente R$ 95 mil por dia só para ele.
Esses gastos superam os que outras grandes empresas, como Tesla e Apple, estão desembolsando para proteger seus líderes. Para se ter uma ideia, a Tesla gastou US$ 2,4 milhões e a Apple, apenas US$ 800 mil em segurança em 2023. A Alphabet, empresa-mãe do Google, ficou próxima, gastando US$ 6,8 milhões para proteger Sundar Pichai.
Essa situação destaca como a segurança é uma prioridade no mundo das criptomoedas. Os altos valores transacionados e a natureza irreversível das operações fazem com que esses executivos estejam sempre em alerta. Afinal, tanto investidores quanto líderes do setor têm atraído uma atenção indesejada e, com isso, a proteção precisa ser reforçada.